quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Informações adicionais



  • Área total: 577.214 km²
  • População (2000): 25.789.083 habitantes
  • Densidade demográfica (2000): 43,46 hab/km²
  • Maiores cidades (Habitantes/2000): Curitiba (1.586.848); Porto Alegre (1.360.033); Londrina-PR (446.822); Joinville-SC (429.004); Caxias do Sul-RS (360.223); Florianópolis (341.781); Pelotas-RS (323.034); Canoas-RS (305.711); Maringá-PR (288.465); Ponta Grossa-PR (273.469); Blumenau-SC (261.505);  Foz do Iguaçu-PR (258.389); Cascavel-PR (245.066); Santa Maria-RS (243.396).


Relevo e clima:

     A região sul, é formada pelos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul e possui grande influência européia (principalmente italiana e alemã).
     À exceção do norte do Paraná , onde predomina o clima tropical, no restante da Região Sul o clima predominante é o subtropical, responsável pelas temperaturas mais baixas do Brasil. Na região central do Paraná e no planalto serrano de Santa Catarina e do Rio Grande do Sul, o inverno costuma registrar temperaturas abaixo de zero, com o surgimento de geada e até de neve em alguns municípios. A vegetação acompanha essa variação da temperatura: nos locais mais frios predominam as matas de araucária (pinhais) e nos pampas, os campos de gramíneas.
     Esse tipo de clima despertou a atenção dos imigrantes europeus, que contribuíram para o desenvolvimento da região no século XX. Grandes levas de famílias, provenientes em sua imensa maioria da Itália e da Alemanha, começam a cruzar o Atlântico no fim do século XIX. Ainda hoje, algumas cidades do Sul, celebram as tradições dos antepassados em festas típicas, como a Oktoberfest, em Blumenau (SC) e a Festa da Uva, em Caxias do Sul (RS), que atraem muitos turistas. Durante o verão, as praias catarinenses e paranaenses também são procuradas por visitantes de outros cantos do Brasil e até de entrangeiros, na maioria sul-americanos.

Indicadores:

     Os três estados do sul - além do Distrito Federal -, são quem reúnem os melhores indicadores nacionais em educação, saúde e qualidade de vida (nesse último item, inclui-se também o estado de São Paulo). Apesar dos três estados estarem entre os dez maiores arrecadadores de impostos do país, recebem menos verbas federais que os estados do Nordeste - mais carentes. Na tentativa de equilibrar as contas, catarinenses e paranaenses lançam mão de programas de privatização de companhias de energia, água e bancos estaduais.

Economia:

     Situada na fronteira com Argentina, Paraguai e Uruguai, principais parceiros do Brasil no continente, a Região Sul vê sua economia se transformar com o crescimento do setor industrial - o 2° do país, após a Região Sudeste. Tal fato acontece a partir da 2ª metade dos anos 90, com oferta de incentivos fiscais a empresas estrangeiras. Os resultados mais significativos são observados nas regiões metropolitanas de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), para onde se dirigem montadoras de veículos, que modificam o perfil econômico desses estados. Eles recebem diversas indústrias ligadas ao setor de autopeças e novas vagas no mercado de trabalho são abertas. A região possui ainda grande potencial hidrelétrico, destacando-se a usina de Itaipú, no rio Paraná, na fronteira com o Paraguai - a maior do continente e uma das três maiores do mundo.
     A mecanização da agricultura e também da agroindústria, favorecem a expulsão de famílias do campo para a cidade. A consequência desse êxodo rural é a formação de bolsões de miséria nas principais cidades da região.
     A agropecuária continua a desempenhar importante papel na economia da região. O uso de técnicas modernas, propicia boa produtividade às culturas de trigo, milho, arroz, feijão e tabaco, e os estados do Sul são os maiores produtores no país de soja, mel, alho, maçã e cebola. A vegetação rasteira típica da região contribui para a criação de rebanhos bovinos, principalmente nos pampas gaúchos. Até o ano de 2001, apenas Santa Catarina e Rio Grande do Sul estavam livres da febre aftosa bovina - reconhecida mundialmente. Entretanto no decorrer do ano de 2001, alguns focos da febre aftosa foram localizados, vindos da Argentina e providências emergenciais foram adotadas. A criação de aves e suínos também é significativa, sobretudo no Paraná - onde também é expressivo o extrativismo, especialmente de madeira de pinho - e no oeste de Santa Catarina, que abriga abatedouros e frigoríficos. Algumas das maiores indústrias brasileiras de alimentos estão nessa região. Há também a produção do melhor vinho brasileiro e importantes indústrias de malhas e roupas, além de Santa Catarina abrigar o maior número de hotéis e pensões do país.
     O Produto Interno Bruto (PIB) da região, correspondia em 1999, a 16,4% (US$ 91,5 bilhões) do total brasileiro e é o 2° maior do país, após a Região Sudeste.

Transportes:

     A região possui uma boa malha rodoviária, apesar de insuficiente, em razão do grande movimento rodoviário de veículos leves e de cargas - também é caminho entre o Brasil e Argentina e Uruguai. Duplicação e conservação de algumas rodovias vitais tem sido desenvolvidas a partir de 2000. O transporte fluvial é bom em alguns rios e o marítmo, possui no porto de Paranaguá (Paraná) seu principal ponto de apoio, com grande movimento, principalmente para a exportação de grãos e cereais em geral. Existe um razoável movimento ferroviário - apesar do Brasil ser bastante deficiente neste item. O transporte aéreo é bem movimentado, principalemente em Porto Alegre, Curitiba, Florianópolis, Fóz do Iguaçú, Londrina e Itajaí. Aeroportos mais modernos e funcionais tem sido reformados e melhor adaptados, para atender à crescente demanda, em Curitiba e Porto Alegre principalmente.          
Região Sul (www.portalbrasil.net)

http://www.portalbrasil.net/regiao_sul.htm

Vegetação da Região Sul


     Quando muitos geógrafos brasileiros se referem à Região Sul do Brasil, é comum se lembrar da Mata de Araucárias ou Floresta dos Pinhais e do grande pampa gaúcho, formações vegetais típicas da região, embora não sejam as únicas.
     A Mata de Araucárias, bastante devastada e da qual só restam alguns trechos, aparece nas partes mais elevadas dos planaltos do Rio Grande do Sul, Paraná e Santa Catarina, na forma de manchas entre outras formações vegetais. A Araucaria angustifolia (pinheiro-do-paraná) adapta-se mais facilmente às baixas temperaturas, comuns nas partes mais altas do relevo, e ao solo de rocha mista, arenito e basalto, que se concentra no Planalto Arenito-basáltico, no interior da região.
     Desta mata são extraídos principalmente o pinheiro-do-paraná e a imbuia, utilizados em marcenaria, e a erva-mate, cujas folhas são empregadas no preparo do chimarrão.
     Além dessa mata, a Serra do Mar, muito úmida devido à proximidade com o Oceano Atlântico, favorece o desenvolvimento da mata tropical úmida da encosta, ou Mata Atlântica, muito densa e com grande variedade de espécies, inicia-se no Nordeste e continua pelo Sudeste até chegar ao Sul.
     A Mata de Araucárias, que foi o panorama vegetal típico da região, aparece atualmente apenas em trechos. A devastação iniciou-se no final do Império, devido a concessões feitas pelo governo à abertura de estradas de ferro, e agravou-se com a atividade madeireira.No norte e oeste do Paraná, as poucas manchas de floresta tropical estão praticamente destruídas, devida à expansão agrícola. Nos últimos anos, tem-se tentado implantar uma política de reflorestamento.
     A Região Sul é ocupada também por vastas extensões de terra de campos limpos, conhecidos pelo nome de campos meridionais, divididos em duas áreas distintas. A primeira corresponde aos campos dos planaltos, que ocorrem em manchas desde o Paraná até o norte do Rio Grande do Sul. A segunda área — os campos da campanha — é mais extensa e localiza-se inteiramente no Rio Grande do Sul, em uma região conhecida como Campanha Gaúcha ou pampa. É a vegetação natural das coxilhas e aparece como uma camada de ervas rasteiras.
     Finalmente, junto ao litoral, merece destaque a vegetação costeira de mangues, praias e restingas, que se assemelham às de outras regiões do Brasil.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Vegeta%C3%A7%C3%A3o_da_regi%C3%A3o_Sul_do_Brasil
Ocupação do Sudeste


  • Séc. XVII - a decadência econômica do açúcar no nordeste e a descoberta de pedras preciosas em áreas do atual estado de Minas Gerais.
  1. Séc. XVIII - com o desenvolvimento da mineração, muitas cidades e vilas foram fundadas.
  2. Séc. XVIII - com a exploração da mineração, o centro político e econômico.
  3. Séc. XVIII - a produção aurífera estava em decadência, e muita gente passou a migrar do atual estado de Minas Gerais em direção a São Paulo e Rio de Janeiro.

Cafeicultura e organização do espaço

  • As primeiras plantações de café foram cultivadas no Rio de Janeiro no final do séc. XVIII

Características da produção cafeeiras

  • Mão de obra escrava
  • Latifúndios monocultores

Consequências da produção cafeeira

  • Construção de ferrovias
  • Intenso crescimento
  • Aumento do número de casas de comerciais e financeiras.

Complexo Metropolitano do Sudeste

Metrópole - quando há um maior crescimento de uma cidade e esta passa a exercer influência sobre as demais, essa cidade é denominada metrópole.
Megalópole - é a união de duas ou mais metrópoles. As primeiras megalópoles do mundo surgiram em países desenvolvidos da Europa e nos EUA.
Conurbação - é o crescimento de uma cidade até o ponto de praticamente se encontrar com a outra.

Por Jeorge.

domingo, 7 de outubro de 2012

Hidrografia da Região Sudeste




Informações adicionais.



  • Principais Cidades da região Sudeste:


- Estado de São Paulo: São Paulo (capital), Guarulhos, Santo André, São Bernardo do Campo, Santos, Jundiaí, Campinas e São Caetano do Sul.

- Estado do Rio de Janeiro: Rio de Janeiro (capital), Niterói, Volta Redonda, Campos, Nova Friburgo.

- Estado de Minas Gerais: Belo Horizonte (capital), Uberlândia, Uberaba, Juiz de Fora e Governador Valadares.

- Estado do Espírito Santo: Vitória (capital), Colatina, Cachoeiro do Itapemirim.


  •  População: 80.353.724 (Censo IBGE 2010)
  • Rios Principais: rio Tietê, Paraná, São Francisco e Rio Grande.

http://www.suapesquisa.com/geografia/regiao_sudeste.htm









Hidrografia da região Sudeste


     Devido à suas características de relevo, predominam na região os rios de planalto, naturalmente encachoeirados. Entre as várias bacias hidrográficas, merecem destaque:

  • Bacia do Paraná — O rio principal é formado pela junção dos rios Paranaíba e Grande. Nessa bacia se localizam algumas das maiores hidrelétricas do país, tanto no rio Paraná (Urubupungá e Itaipu) como nos rios Paranaíba (Cachoeira Dourada e São Simão) e Grande (Furnas e Volta Grande).
  • Bacia do São Francisco — O principal rio nasce em Minas Gerais, na serra da Canastra, atravessa a Bahia e alcança Pernambuco, Alagoas e Sergipe, no Nordeste. Recebendo alguns grandes afluentes e outros menores, que chegam inclusive a secar (rios temporários), o São Francisco tem alta importância regional, por oferecer transporte, alimentação, energia elétrica e irrigação. No seu alto curso, que vai da nascente a Pirapora (Minas Gerais), o São Francisco é acidentado e não-navegável, oferecendo, por outro lado, alto potencial hidrelétrico. A Usina Hidrelétrica de Três Marias foi aí construída a fim de regularizar o curso do rio, fornecer energia elétrica e ampliar seu trecho navegável, através de comportas que fazem subir o nível das águas. Já no médio curso, que estende de Pirapora e Juazeiro (estado da Bahia), o rio é inteiramente navegável. O baixo curso do São Francisco localiza-se inteiramente na região Nordeste.

  • Bacias do Leste — São um conjunto de bacias secundárias de diversos rios que descem das serras litorâneas para o Atlântico, merecendo destaque as bacias dos rios Pardo, Rio Doce e Jequitinhonha, em Minas Gerais, e Paraíba do Sul, em São Paulo e Rio de Janeiro.
  • Bacias do Sudeste-Sul — A região Sudeste é drenada também por estas bacias, destacando-se a do rio Ribeira do Iguape, no estado de São Paulo.










http://pt.wikipedia.org/wiki/Regi%C3%A3o_Sudeste_do_Brasil#Hidrografia

Economia da região Sudeste


economia sudeste
     A economia da região sudeste é a mais forte do Brasil. Aliás, ela é a mais forte desde o tempo do Brasil “café com leite”, em que essas duas mercadorias eram as mais importantes para a capitalização brasileira. Tendo São Paulo como principal estado nesse quesito, essa região deste ainda conta com o forte turismo do Rio de Janeiro, a pecuária de Minas Gerais e o estruturado ramo de exploração de petróleo no Espírito Santo (sendo esse o segundo maior explorador do Brasil).

     A herança econômica da época do “café com leite” é a força da agricultura dessa região. A produção de cana-de-açúcar (produto cada vez mais usado para consumo e para fabricar combustíveis) do sudeste é a maior do país. A razão para esse ramo ser tão lucrativo nessa parte do país é o ótimo solo (terra roxa) para plantio. As culturas de plantio mais comuns nessa região são a soja, cana-de-açúcar, milho, arroz, mandioca, feijão e café, sendo que esse último ocorre em menos áreas do que era no passado. A agricultura é uma atividade econômica presente em todos os quatro estados da região.

     É o local mais industrializado do Brasil e o ramo industrial é diversificado e forte. Alguns dos mais importantes ramos industriais da região são: as automobilista (com mais força em São Paulo), siderúrgica (em toda a região), petroquímica (RJ, SP, MG), navais (RJ) petrolífera ( RJ, ES). 

http://regiao-sudeste.info/mos/view/Economia_Regi%C3%A3o_Sudeste/

Vegetação da região Sudeste


     Composta pelos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo a região Sudeste do Brasil compõe uma vegetação muito interessante e importante para todo país. Os climas que estão presentes na região são: Tropical, litorâneo úmido, subtropical e tropical de altitude, proporcionando uma temperatura e quantidade de chuvas ideais para o desenvolvimento de diversas espécies de plantas.

     A Floresta Tropical é uma das mais comuns formações vegetais encontradas na região Sudeste brasileira, ainda mais perto do oceano, nas cidades litorâneas. Quanto mais para o interior e mais seco o clima menor a quantidade e densidade destas florestas, mas elas ainda continuam existindo. A região ainda conta com formações de caatinga e cerrado em toda sua extensão.


http://meioambiente.culturamix.com/natureza/vegetacao-da-regiao-sudeste-brasileira